Dando continuidade às atividades que envolvem processo de criação em videodança, Carmen Jorge* faz uma breve entrevista via email, com a artista Viviane Mortean sobre o processo de criação e os primeiros resultados configurados na videodança “Lapse” apresentada na mostra PIP POP* no dia 29/04/09:
CJ: Viviane, como você chegou na “coreografia” filmada em sua videodança “Lapse”?
A criação de movimento em LAPSE foi pensada em relação às condições que o espaço urbano fornece ao corpo. Isto fez com que fosse organizada uma célula coreográfica com cinco movimentos básicos: ir para o lado, subir o braço, agachar, girar no próprio eixo e levantar. A criação desta célula de movimento se concretizou levando em conta o estado de corpo que o ambiente urbano proporciona. Um estado cuja atenção tem de estar direcionada para todos os lados e onde é necessário ter malícia para desviar de algo que possa vir a lhe surpreender. Esta malícia apresenta-se organização da própria célula coreográfica. Os movimentos não possuíam uma seqüência lógica, a responsabilidade pela organização coreográfica ficava por conta do acaso passando por minhas percepções enquanto performer. No momento performático, estavam sendo valorizados carros passando, pessoas olhando, a arquitetura, grafismos em paredes, estímulos que aconteciam e instantaneamente geravam uma organização corporal, além do posicionamento da câmera que auxiliava a problematizar a relação corpo/espaço/movimento.
CJ: Você partiu de algum conceito pré-estabelecido?
Partiu-se do conceito trazido por Paola Jacques e Fabiana Britto, no artigo Cenografias e Corpografias Urbanas: um diálogo sobre as relações entre corpo e cidade (2008), em que elas apresentam que existam condições favoráveis para a configuração de uma espécie de corpo urbano, onde são registradas experiências da cidade trazendo consigo uma memória urbana, uma espécie de grafia da cidade vivida. Acredita-se que o corpo urbano percebe o mundo de forma fragmentada, tem percepções, reações e impulsos vindo de distintos pontos do espaço e que favorecem sua sobrevivência dentro do fluxo urbano.
CJ: Como foi o processo de criação? O que envolveu e quem?
A possibilidade de realizar uma videodança supriu uma dúvida que carregava enquanto artista: como realizar um procedimento artístico que traga o corpo presente para o espaço da urbe sem que esta ação performática se dilua com as milhares informações da cidade? Interessava um trabalho que emergisse do espaço urbano, uma proposta que respeitasse a arquitetura, o tempo e os movimentos da urbe tornando-a co-responsável na realização do trabalho. Desta forma enxerguei na videodança um procedimento que supria estas necessidades enquanto artista, até mesmo porque discutir relações entre corpo e o espaço da cidade sempre me interessou mais do que realizar uma dança no espaço público.
Este interesse fez com que me encontrasse com um evento promovido pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) chamado CORPOCIDADE, cujo site do programa está repleto de artigos que fazem referência à organização do corpo que vivencia diariamente os espaços da urbe.
Imbuída de conceitos e considerações a respeito do corpo urbano partiu-se em direção ao espaço da cidade com alguns direcionamentos de gravação. Com assistência de Carmen Jorge e Ângelo Luz, o câmera, Marlon de Toledo, sabia a respeito da movimentação organizada nos cinco movimentos básicos. Da mesma forma que a movimentação estava aberta aos acasos da urbe, o câmera também se colocava atento para registrar momentos que não estavam previstos: como uma pausa repentina ou seqüências de deslocamento.
LAPSE foi elaborado com uma lógica operacional de documentário, em que não existe uma decupagem de roteiro detalhada. Havia locações, idéias fotográficas e de edição, porém, com fendas para o acaso e para o improviso.
Após a capitação das imagens chegou-se na segunda fase da composição coreográfica. A edição permite elaborar uma dança que não depende do mundo físico, abrindo possibilidades para explorar quebras na continuidade de movimento, mudanças de ambientes ou um “avanço temporal”.
A vivência enquanto editor e o conhecimento com o software de edição (Final Cut) fizeram com que Marlon de Toledo passasse a fazer parte da concepção do trabalho. A idéia em utilizar time lapse (efeito em que se modifica o tempo de rotação de gravação da câmera) de onde vem o nome do trabalho, além dos momentos exatos de cortes e organização de planos foram pensados de maneira colaborativa.
A trilha do trabalho ficou por conta de Vadeco. Sua percepção, considerações e idéias sonoras ao ver as imagens do trabalho foram colocadas, e ao lado de discussões, chegou-se na concepção da trilha sonora.
Desta forma a videodança se faz numa proposição audiovisual e acredito que neste momento histórico, pesquisar e realizar vídeodança significa investir no desenvolvimento e na difusão de um novo pensamento a respeito da dança e do vídeo.
BRITTO, Fabiana D.; JACKES, Paola B. Cenografias e Corpografias Urbanas – um diálogo sobre as relações entre corpo e cidade/ Cadernos PPG-AU/UFBA: Paisagens do Corpo. Salvador: FAUFBA: EDUFBA, 2008.
http://www.corpocidade.dan.ufba.br/encontro.htm - acessado em 27/09/2008.
*Carmen Jorge: Coreógrafa idealizadora do projeto Tecnolaboraterritório;
*PIP POP: Mostra de processo de criação em Videodança.
Mostrando postagens com marcador videodança. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador videodança. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 16 de junho de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Pequenas Entrevistas/Angelo Luz
Dando continuidade às atividades que envolvem processo de criação em videodança, Carmen Jorge* faz uma breve entrevista via email, com o artista Angelo Luz sobre o processo de criação e os primeiros resultados configurados na videodança “Pinko5” apresentados na mostra PIP POP* no dia 29/04/09:
CJ: Angelo como você chegou na “coreografia” filmada em sua videodança “PINKO 5”?
A: Para mim a idéia de coreografia se desenvolveu para um estado criativo de movimento, onde minhas vivências corporais encarnadas durante toda a minha história como bailarino se manifestam no momento em que eu decido dançar. A coreografia para PINKO 5 tem uma forte relação com uma certa atitude “poser ironic fake”, e essas imagens me motivaram a dançar e me relacionar com a câmera no momento da filmagem. Fiz alguns estudos prévios,mas não criei nenhuma estrutura fixa.
CJ: Você partiu de algum conceito pré-estabelecido? Se sim qual?
A: Acredito que o conceito de uma obra se constrói durante o processo de criação. Eu tinha algumas idéias sobre o que eu gostaria de mostrar em uma videodança, que foram o ponto de partida. Queria criar algo que se relacionasse bem com a web, fácil de baixar ou assistir on line. Como estética tenho perseguido a ironia, a cultura pós-pop, o kitsch, a música eletrônica, o vídeo clipe e a moda. Essas coisas juntas compõem aquilo que se pode chamar de “conceito” e que para mim está sempre em transformação, como todas as coisas.
CJ: Como foi o processo de criação? O que envolveu e quem?
A: Esse processo começou com a proposta de se criar uma videodança, como um exercício. A partir disso visitei minhas referências, baixei muitas imagens na internet, músicas também. Assisti videoclipes atuais e antigos e busquei entender em que eles se relacionavam. Comecei estruturando a imagem do performer, a partir de uma junção de experimentos que realizei anteriormente, o body painting é um bom exemplo. Criei uma estrutura de arame inspirada nas idéias de parangolé e moldura. Isso tudo já é processo coreográfico. Escolhi o boneco do Snoopy como signo kitsch, elemento lúdico e ícone pop que remete à minha infância. Montei um set de música eletrônica e dancei um pouco pensando na relação com a câmera. Esse foi o início.
A segunda parte foi a filmagem. Várias idéias que me pareciam interessantes se perderam nesse trajeto entre o fotógrafo e eu. Algumas coisas boas surgiram. Pareceu-me que esta etapa tem uma relação muito forte com a linguagem oral, e em como é possível ou não traduzir uma imagem em palavras. Também aí começa uma discussão sobre como criar algo em conjunto com alguém. Nesse sentido acredito que foi um momento essencialmente técnico.
A última etapa foi a edição e sonorização onde o músico e o editor participam mais das escolhas do que pode ou não ser o trabalho. Com certeza o momento mais complexo da criação de um vídeo, penso eu. De novo me parece que são fundamentalmente questões de linguagem oral e de como traduzir idéias em palavras. Nesse entremeio o trabalho se transformou muito e se afastou um pouco dos “conceitos” iniciais em direção a outros, mas mantendo o eixo da discussão. Por falta de tempo algumas coisas não alcançaram a qualidade que eu gostaria. Interessante foi ter aprendido o básico de edição e de sonorização a partir da manipulação dos softwares. Com certeza aí houve um ganho significativo que acredito já poderá ser percebido num próximo trabalho, influenciando diretamente o processo inicial de criação, o que me parece muito válido para o projeto que estamos inseridos: Pesquisa de Linguagens.
*Carmen Jorge: Coreógrafa idealizadora do projeto Tecnolaboraterritório;
*PIP POP: Mostra de processo de criação em Videodança.
CJ: Angelo como você chegou na “coreografia” filmada em sua videodança “PINKO 5”?
A: Para mim a idéia de coreografia se desenvolveu para um estado criativo de movimento, onde minhas vivências corporais encarnadas durante toda a minha história como bailarino se manifestam no momento em que eu decido dançar. A coreografia para PINKO 5 tem uma forte relação com uma certa atitude “poser ironic fake”, e essas imagens me motivaram a dançar e me relacionar com a câmera no momento da filmagem. Fiz alguns estudos prévios,mas não criei nenhuma estrutura fixa.
CJ: Você partiu de algum conceito pré-estabelecido? Se sim qual?
A: Acredito que o conceito de uma obra se constrói durante o processo de criação. Eu tinha algumas idéias sobre o que eu gostaria de mostrar em uma videodança, que foram o ponto de partida. Queria criar algo que se relacionasse bem com a web, fácil de baixar ou assistir on line. Como estética tenho perseguido a ironia, a cultura pós-pop, o kitsch, a música eletrônica, o vídeo clipe e a moda. Essas coisas juntas compõem aquilo que se pode chamar de “conceito” e que para mim está sempre em transformação, como todas as coisas.
CJ: Como foi o processo de criação? O que envolveu e quem?
A: Esse processo começou com a proposta de se criar uma videodança, como um exercício. A partir disso visitei minhas referências, baixei muitas imagens na internet, músicas também. Assisti videoclipes atuais e antigos e busquei entender em que eles se relacionavam. Comecei estruturando a imagem do performer, a partir de uma junção de experimentos que realizei anteriormente, o body painting é um bom exemplo. Criei uma estrutura de arame inspirada nas idéias de parangolé e moldura. Isso tudo já é processo coreográfico. Escolhi o boneco do Snoopy como signo kitsch, elemento lúdico e ícone pop que remete à minha infância. Montei um set de música eletrônica e dancei um pouco pensando na relação com a câmera. Esse foi o início.
A segunda parte foi a filmagem. Várias idéias que me pareciam interessantes se perderam nesse trajeto entre o fotógrafo e eu. Algumas coisas boas surgiram. Pareceu-me que esta etapa tem uma relação muito forte com a linguagem oral, e em como é possível ou não traduzir uma imagem em palavras. Também aí começa uma discussão sobre como criar algo em conjunto com alguém. Nesse sentido acredito que foi um momento essencialmente técnico.
A última etapa foi a edição e sonorização onde o músico e o editor participam mais das escolhas do que pode ou não ser o trabalho. Com certeza o momento mais complexo da criação de um vídeo, penso eu. De novo me parece que são fundamentalmente questões de linguagem oral e de como traduzir idéias em palavras. Nesse entremeio o trabalho se transformou muito e se afastou um pouco dos “conceitos” iniciais em direção a outros, mas mantendo o eixo da discussão. Por falta de tempo algumas coisas não alcançaram a qualidade que eu gostaria. Interessante foi ter aprendido o básico de edição e de sonorização a partir da manipulação dos softwares. Com certeza aí houve um ganho significativo que acredito já poderá ser percebido num próximo trabalho, influenciando diretamente o processo inicial de criação, o que me parece muito válido para o projeto que estamos inseridos: Pesquisa de Linguagens.
*Carmen Jorge: Coreógrafa idealizadora do projeto Tecnolaboraterritório;
*PIP POP: Mostra de processo de criação em Videodança.
Marcadores:
Angelo Luz,
Carmen Jorge,
coreografia,
edição,
entrevista,
fundação cultural de curitiba,
pip,
pip pesquisa em dança,
PIP POP,
videodança
domingo, 19 de abril de 2009
SOBRE A TÉCNICA NO VIDEODANÇA
__________________________________________________
por Vivian Mortean e Marlon de Toledo
A video art assim como a videodança não seguem necessariamente uma continuidade narrativa lógica e linear. Elas se desenvolvem em direção ao discurso metalingüístico do vídeo e à mistura de tipos de arte. Tendo a câmera como ponto de intersecção e aparato mediador da imagem apresentamos aqui assuntos técnicos a respeito das possibilidades de câmera, utilizados como ferramentas no momento da elaboração e realização de um discurso artístico de vídeo.
PLANOS
Um filme é dividido em seqüências, cenas e planos. O plano corresponde a cada tomada de cena, ou seja, à extensão de filme compreendida entre dois cortes. Significa dizer que o plano é um segmento contínuo da imagem estabelecendo uma relação direta com o objeto filmado.
- plano geral: apresenta todo o contexto onde será desenvolvida a ação. Ex: um restaurante
- plano conjunto: apresenta um elemento que compõe o espaço da cena. Ex: a mesa do restaurante.
- plano americano: em relação ao copo humano a imagem se faz da altura dos joelhos para cima
- plano médio: em relação ao corpo humano a imagem se faz da altura da cintura para cima
- primeiro plano ou close: imagem com o rosto de uma pessoa.
- plano detalhe: mostra com muita proximidade detalhes do objeto ou pessoa. Ex: o pé da mesa do restaurante; a orelha de uma pessoa
- primeiríssimo plano: a câmera se faz tão perto do objeto que a imagem vista é praticamente abstrata
- plongé: a câmera está posicionada em uma diagonal baixo-cima
- contra plongé: a câmera está posicionada em uma diagonal cima-baixo
- over the shoulder: a câmera está posiciona por cima do ombro de uma pessoa
MOVIMENTOS DE CÂMERA
As primeira tentativas de se registrar imagens em movimento eram reproduções curtas que se desenvolviam em áreas de um metro quadrado com a câmera sempre em posição fixa. Considera-se que o primeiro filme voltado para captação de movimento o qual se utilizou do movimento de câmera foi em Intolerance (1916), de D.W. Griffth, com a participação da bailarina Ruth St. Dennis*. O movimento de câmera trouxe para a imagem não só a possibilidade de realizar planos contínuos mas também de acompanhar desenvolvimento de uma ação sem a necessidade de cortes.
- panorâmica (pan): movimento de câmera sobre um eixo horizontal
- tilt: movimento de câmera sobre um eixo vertical
- travelling: passeio da câmera pelo espaço
- chicote: movimento brusco da câmera formando uma imagem abstrata; é também utilizado como forma de edição entre planos distintos
- birds eye: passeio de câmera com um olhar superior
NOMENCLATURA TÉCNICA
- dolly: carrinho sobre trilhos muito utilizado na realização de travellings
- câmera na mão: contato direto com a câmera revela na imagem a presença do vídeo maker
- tripé: equipamento para estabilizar a câmera e realizar panorâmicas e tilts com maior precisão
- grua: guindaste utilizado para realizar grandes passeios com a câmera em altura superior ao tripé
- steady cam: equipamento onde a câmera é presa ao corpo do cinegrafista através de amortecedores e cintas elásticas, dando liberdade para a movimentação do cinegrafista sem solavancos nas imagens.
*Dança em Foco, v2. : videodança / curadores Paulo Caldas e Leonel Brum. Rio de Janeiro: Oi Futuro, 2007
*Marcus Moraes, Oficina Miniclipes de Dança. PIP – Pesquisa em Dança: Curitiba, 07 a 12 de dezembro, 2008.
____________________________________________________________
por Vivian Mortean e Marlon de Toledo
A video art assim como a videodança não seguem necessariamente uma continuidade narrativa lógica e linear. Elas se desenvolvem em direção ao discurso metalingüístico do vídeo e à mistura de tipos de arte. Tendo a câmera como ponto de intersecção e aparato mediador da imagem apresentamos aqui assuntos técnicos a respeito das possibilidades de câmera, utilizados como ferramentas no momento da elaboração e realização de um discurso artístico de vídeo.
PLANOS
Um filme é dividido em seqüências, cenas e planos. O plano corresponde a cada tomada de cena, ou seja, à extensão de filme compreendida entre dois cortes. Significa dizer que o plano é um segmento contínuo da imagem estabelecendo uma relação direta com o objeto filmado.
- plano geral: apresenta todo o contexto onde será desenvolvida a ação. Ex: um restaurante
- plano conjunto: apresenta um elemento que compõe o espaço da cena. Ex: a mesa do restaurante.
- plano americano: em relação ao copo humano a imagem se faz da altura dos joelhos para cima
- plano médio: em relação ao corpo humano a imagem se faz da altura da cintura para cima
- primeiro plano ou close: imagem com o rosto de uma pessoa.
- plano detalhe: mostra com muita proximidade detalhes do objeto ou pessoa. Ex: o pé da mesa do restaurante; a orelha de uma pessoa
- primeiríssimo plano: a câmera se faz tão perto do objeto que a imagem vista é praticamente abstrata
- plongé: a câmera está posicionada em uma diagonal baixo-cima
- contra plongé: a câmera está posicionada em uma diagonal cima-baixo
- over the shoulder: a câmera está posiciona por cima do ombro de uma pessoa
MOVIMENTOS DE CÂMERA
As primeira tentativas de se registrar imagens em movimento eram reproduções curtas que se desenvolviam em áreas de um metro quadrado com a câmera sempre em posição fixa. Considera-se que o primeiro filme voltado para captação de movimento o qual se utilizou do movimento de câmera foi em Intolerance (1916), de D.W. Griffth, com a participação da bailarina Ruth St. Dennis*. O movimento de câmera trouxe para a imagem não só a possibilidade de realizar planos contínuos mas também de acompanhar desenvolvimento de uma ação sem a necessidade de cortes.
- panorâmica (pan): movimento de câmera sobre um eixo horizontal
- tilt: movimento de câmera sobre um eixo vertical
- travelling: passeio da câmera pelo espaço
- chicote: movimento brusco da câmera formando uma imagem abstrata; é também utilizado como forma de edição entre planos distintos
- birds eye: passeio de câmera com um olhar superior
NOMENCLATURA TÉCNICA
- dolly: carrinho sobre trilhos muito utilizado na realização de travellings
- câmera na mão: contato direto com a câmera revela na imagem a presença do vídeo maker
- tripé: equipamento para estabilizar a câmera e realizar panorâmicas e tilts com maior precisão
- grua: guindaste utilizado para realizar grandes passeios com a câmera em altura superior ao tripé
- steady cam: equipamento onde a câmera é presa ao corpo do cinegrafista através de amortecedores e cintas elásticas, dando liberdade para a movimentação do cinegrafista sem solavancos nas imagens.
*Dança em Foco, v2. : videodança / curadores Paulo Caldas e Leonel Brum. Rio de Janeiro: Oi Futuro, 2007
*Marcus Moraes, Oficina Miniclipes de Dança. PIP – Pesquisa em Dança: Curitiba, 07 a 12 de dezembro, 2008.
____________________________________________________________
Marcadores:
220,
pip,
planos,
técnica,
terrotório,
videodança
Assinar:
Postagens (Atom)